Moraes concede prisão domiciliar ao general Augusto Heleno com restrições

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 2 min.

Nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a prisão domiciliar do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. A decisão foi influenciada por laudos médicos que atestam a condição de saúde do general, que enfrenta problemas relacionados ao Alzheimer, além de ter 78 anos. A medida foi solicitada pela defesa de Heleno e teve o apoio da Procuradoria-Geral da República.

O general, condenado a 21 anos de prisão por sua participação em uma trama golpista, havia sido levado ao Comando Militar do Planalto em novembro. A decisão de Moraes visa garantir os direitos fundamentais de Heleno, especialmente em relação à sua saúde e dignidade. A defesa enfatizou que o general cumprirá todas as medidas impostas pela Justiça, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrições nas comunicações.

A articulação entre militares e a recomendação médica foram cruciais para a decisão. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, também esteve envolvido nas negociações, embora tenha afirmado que não havia muito que pudesse ser feito para facilitar a situação. A concessão de prisão domiciliar pode influenciar a dinâmica interna entre os militares e o governo, especialmente em um momento de tensão na reserva militar.

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