Monitoramento da pressão arterial em casa: um passo vital para a saúde

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

O Brasil é o lar de aproximadamente 50 milhões de pessoas com hipertensão e outros 40 milhões em pré-hipertensão, segundo a nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025. Este documento redefine os padrões de pressão arterial, considerando normais os níveis abaixo de 12 por 8 mmHg, enquanto pressões entre 12 e 13,9 por 8 a 8,9 são classificadas como pré-hipertensão, exigindo atenção redobrada de cada indivíduo.

A monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) surge como uma ferramenta crucial para o autocuidado. Ao medir a pressão em casa, os pacientes obtêm uma avaliação mais precisa de sua saúde, sem a influência do nervosismo comum em consultas médicas. No entanto, a eficácia dessa prática é comprometida pela desigualdade no acesso a dispositivos de monitoramento e informações sobre hipertensão, que ainda afeta muitas pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

Medir a pressão em casa não é apenas uma questão de saúde individual, mas um gesto de cuidado coletivo. A implementação de políticas públicas que democratizem o acesso ao monitoramento é essencial, especialmente para idosos e pessoas com condições pré-existentes. Quando conhecimento e tecnologia se unem, o controle da hipertensão pode se transformar em uma conquista coletiva, promovendo saúde e cidadania para todos.

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