Neste domingo (7), Brasília foi palco do ato Levante Mulheres Vivas, que contou com a presença de seis ministras e um ministro do governo federal. Organizado por diversas entidades da sociedade civil, o evento ocorreu em resposta a uma série de feminicídios que abalaram a sociedade brasileira, destacando a urgência de ações concretas. A primeira-dama Janja Lula da Silva também esteve presente, reforçando a necessidade de penas mais severas para crimes de feminicídio.
Durante a manifestação, as ministras abordaram a gravidade da violência contra as mulheres, com ênfase na luta histórica por igualdade de gênero. A ministra da Mulher, Márcia Lopes, defendeu que as mulheres devem ocupar 50% dos cargos políticos, enquanto a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, lembrou a memória de sua irmã, assassinada em 2018. Os discursos refletiram um clamor por mudança social e a inclusão dos homens na luta contra a violência de gênero.
O ato não apenas denunciou a violência, mas também buscou conscientizar a sociedade sobre a importância de unir forças nessa batalha. Com dados alarmantes de feminicídios e violência doméstica, as autoridades destacaram a necessidade de uma transformação cultural e de um comprometimento coletivo. O evento em Brasília é um chamado à ação, reforçando que a luta das mulheres é uma questão de todos.

