O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu pela prisão preventiva de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, na madrugada do dia 26 de dezembro. A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pattirossi, em Assunção, Paraguai, enquanto ele tentava embarcar para El Salvador. A determinação dessa medida se deu em resposta a irregularidades no monitoramento eletrônico que Vasques estava submetido.
De acordo com Moraes, a tornozeleira eletrônica utilizada por Silvinei deixou de transmitir informações de GPS em um momento crítico, durante a madrugada do feriado de Natal. Após essa falha, as autoridades se mobilizaram, mas já encontraram a residência onde ele estava em estado vazio. O ex-diretor havia deixado sua casa em Santa Catarina em um veículo que, segundo as investigações, poderia ser um carro alugado.
O incidente levanta questões sobre a eficácia do sistema de monitoramento de presos e a possibilidade de fuga de indivíduos sob custódia. A prisão preventiva de Silvinei Vasques pode ter desdobramentos significativos no debate sobre a segurança pública e a gestão de presos no Brasil, especialmente dentro do contexto de recentes mudanças nas políticas de segurança do país.

