Ministras clamam por penas mais severas contra feminicídios em ato em Brasília

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

No último domingo (7), em Brasília, seis ministras e um ministro do governo federal se uniram no ato Levante Mulheres Vivas, convocado por organizações da sociedade civil. A manifestação, que ocorreu sob forte chuva, contou com a presença da primeira-dama Janja Lula da Silva e teve como foco a crescente onda de feminicídios que vem impactando o Brasil. Os participantes reclamaram da necessidade de penas mais severas para os agressores, enfatizando o caráter urgente da questão.

Durante o ato, a ministra da Mulher, Márcia Lopes, destacou a importância de aumentar a representação feminina na política, clamando por 50% dos cargos políticos para mulheres. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, lembrou de sua irmã Marielle, assassinada em 2018, e reforçou a mensagem de que as mulheres devem permanecer firmes na luta por seus direitos. A participação de homens na luta pela igualdade foi enfatizada, com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ressaltando que a mudança deve ser uma responsabilidade coletiva.

As manifestações ocorreram em resposta a uma série de feminicídios recentes, incluindo casos chocantes que resultaram na morte de mulheres em várias partes do país. Dados alarmantes revelam que, em 2024, 1.459 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, com uma média de quatro assassinatos por dia. A mobilização não só visa aumentar a conscientização sobre o problema, mas também pressionar por políticas públicas mais eficazes no combate à violência de gênero.

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