Em resposta ao alerta da Organização Pan-Americana da Saúde sobre o aumento de casos de Influenza A (H3N2) no hemisfério norte, o Ministério da Saúde intensificou suas ações de vigilância no Brasil. Até agora, foram identificados quatro casos do subclado K: um no Pará, relacionado a uma viagem internacional, e três no Mato Grosso do Sul, que estão sob investigação para confirmação de sua origem.
As medidas de vigilância incluem o monitoramento de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave. O Ministério destaca a importância da vacinação, que está disponível gratuitamente, e dos antivirais, especialmente para grupos de risco. A hesitação vacinal observada em outros países pode contribuir para a maior circulação do vírus, tornando a adesão à imunização crucial para a prevenção de casos graves e hospitalizações.
Atualmente, não há evidências que indiquem que o subclado K cause maior gravidade nos casos. Contudo, a circulação antecipada e intensa do vírus no hemisfério norte tem gerado preocupação devido ao aumento das internações. A população é orientada a adotar medidas preventivas, como uso de máscara e higienização das mãos, além da vacinação, que é a principal forma de evitar complicações.