Os contratos de minidólar (WDOF26), com vencimento em janeiro, fecharam a última sessão com um leve aumento de 0,11%, alcançando 5.534,5 pontos. O crescimento do dólar no Brasil, que já se manifestava pela quarta vez consecutiva, foi intensificado por uma crescente aversão ao risco em decorrência de incertezas políticas, destacando a liderança do presidente Lula nas pesquisas eleitorais e a candidatura de Flávio Bolsonaro. Esses fatores geraram uma maior preocupação fiscal, pressionando o câmbio e impactando negativamente o Ibovespa.
No cenário internacional, o dólar também se fortaleceu, impulsionado por expectativas sobre as ações do Federal Reserve e movimentos na política monetária global, como a possibilidade de corte de juros no Reino Unido. O fluxo comprador no mercado de dólar predominou, evidenciando um rompimento de níveis significativos e uma atenção redobrada às notícias políticas e declarações de autoridades monetárias, elementos que são cruciais para a volatilidade do curto prazo. O gráfico de 15 minutos mostra que o minidólar se manteve acima de médias móveis, sugerindo um cenário favorável a novas altas.
Para o futuro, a continuidade da alta do minidólar dependerá da superação da resistência em 5.545/5.549,5 pontos, o que poderia abrir caminho para avanços significativos. Por outro lado, a perda do suporte em 5.521/5.505 pode resultar em correções mais amplas, colocando os preços em direção a níveis mais baixos. A dinâmica do mercado, portanto, permanece atenta às movimentações políticas internas e às tendências globais, que continuarão a influenciar o comportamento do minidólar e do dólar no Brasil.