Os contratos de minidólar (WDOF26), que vencem em janeiro, fecharam a última sessão em baixa de 0,37%, atingindo 5.341,5 pontos. Esta queda está alinhada com a desvalorização global do dólar, impulsionada por sinais de desaceleração econômica nos Estados Unidos, onde o fechamento de 32 mil vagas no setor privado acentuou as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve na próxima semana.
No cenário interno, o Banco Central do Brasil realizou leilão de 50 mil contratos de swap, e o fluxo cambial de novembro apresentou resultados negativos, aumentando a volatilidade do mercado. A comunicação do presidente brasileiro sobre possíveis avanços nas negociações comerciais com os EUA também contribuiu para aliviar a pressão sobre o câmbio. Assim, o mercado se ajustou principalmente em resposta aos dados econômicos americanos e ao fluxo cambial local.
A continuação dessa tendência de baixa no minidólar poderá intensificar-se caso o suporte em 5.330 pontos seja rompido, levando a novas mínimas. Para recuperar o movimento de alta, o ativo precisará romper a resistência em 5.346/5.355,5 pontos. A análise técnica sugere um cenário frágil no curto prazo, destacando a necessidade de um aumento no volume comprador para reverter essa pressão negativa.