No pregão de 16 de dezembro, o mini-índice (WINZ25) caiu 3,12%, encerrando em 157.385 pontos, pressionado por um fluxo vendedor intenso e um ambiente de incertezas políticas. A ata do Copom, que afastou a perspectiva de cortes na taxa Selic, e uma nova pesquisa eleitoral contribuíram para a correção acentuada do Ibovespa, que também apresentou queda de 2,42%. A alta dos DIs e a pressão sobre ações sensíveis ao ciclo econômico refletem a saída de risco da bolsa brasileira.
O cenário externo também foi desfavorável, com dados de emprego nos EUA superando as expectativas, o que levantou dúvidas sobre a continuidade dos cortes de juros pelo Federal Reserve. Essa situação levou Wall Street a fechar de forma mista, exacerbando a volatilidade no mercado. Para os traders, o mini-índice permaneceu vulnerável a novos sinais sobre juros e expectativas fiscais, com forte dependência do noticiário macroeconômico e político.
À medida que o movimento de baixa se intensifica, os analistas indicam que é necessário romper níveis críticos, como 157.325/156.610, para que novas quedas se confirmem. Por outro lado, uma recuperação do índice dependerá da superação de 157.920/158.590. O cenário atual sugere uma manutenção da pressão vendedora, destacando a importância de monitorar os próximos dados econômicos e as decisões políticas que possam influenciar o mercado.

