No último domingo (7), a Avenida Paulista foi palco de uma grande mobilização contra o feminicídio, reunindo milhares de manifestantes. O evento, que contou com a participação de homens e mulheres, clamou por leis mais rigorosas para combater a violência de gênero e o discurso de ódio. Os participantes expressaram sua indignação por meio de faixas e discursos que destacavam a urgência de um enfrentamento eficaz à misoginia.
Durante a manifestação, questões estruturais que perpetuam a violência contra as mulheres foram amplamente discutidas. Educadores e militantes enfatizaram a importância de abordar a misoginia desde a infância, destacando que comportamentos discriminatórios muitas vezes se originam no ambiente familiar. A presença de diversas vozes, incluindo professoras e ativistas, reforçou a necessidade de políticas públicas que protejam as mulheres e promovam a igualdade de gênero.
As consequências desse ato vão além de uma simples manifestação, representando um apelo por mudanças significativas na sociedade. A luta contra o feminicídio e a opressão das mulheres é um tema urgente que exige ação imediata do Estado e da sociedade. A mobilização em São Paulo ecoou em outras partes do Brasil, mostrando que a luta pela igualdade de gênero é uma questão nacional que não pode ser ignorada.