Neste domingo (7), a Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco de um grande protesto contra o feminicídio, reunindo milhares de pessoas que clamaram por legislação mais severa e pelo fim da violência contra as mulheres. Participantes carregaram faixas e proferiram discursos que destacavam a urgência de combater o machismo e a misoginia, temas centrais na mobilização. A manifestação foi organizada em menos de dez dias e teve repercussão em diversas cidades do Brasil.
O ato trouxe à tona questões estruturais que sustentam a violência de gênero, como desigualdade e discriminação. Educadores presentes ressaltaram a importância de abordar o tema com crianças desde cedo, a fim de desconstruir comportamentos discriminatórios. Entre os relatos, uma pedagoga destacou que a educação deve incluir discussões sobre misoginia e violência, enquanto ativistas clamaram por ações efetivas do Estado no combate ao patriarcado.
Os manifestantes, incluindo representantes de movimentos sociais, pediram leis mais rigorosas para punir crimes de feminicídio, evidenciando uma cultura de opressão que ainda persiste. A comerciante Lilian Lupino, uma das participantes, frisa que a falta de punições severas permite que a violência continue. O protesto não apenas trouxe visibilidade ao problema, mas também provocou um debate necessário sobre a construção de políticas públicas que protejam as mulheres e promovam igualdade de gênero.

