A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou seu afastamento da presidência do PL Mulher por razões médicas, em uma declaração divulgada em 8 de dezembro. O partido destacou que sua saúde foi impactada pelas tensões relacionadas à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e pela pressão enfrentada nos últimos meses. Esse afastamento temporário foi considerado necessário para que Michelle pudesse se reavaliar após um período de tratamento.
O PL Mulher informou que a decisão de Michelle ocorre em um momento delicado, especialmente após a confirmação da condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pela trama golpista, além da recente candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência em 2026. O evento do PL Mulher, que aconteceria no Rio de Janeiro, teve que ser transferido para abril do ano que vem. A nota do partido ressalta que Michelle deverá cumprir um afastamento inicial e será reavaliada posteriormente.
As implicações dessa situação são significativas para o cenário político, uma vez que Michelle também era considerada uma possível candidata ao Senado pelo Distrito Federal. O afastamento pode influenciar o apoio e a estratégia do PL Mulher em um período marcado por incertezas e tensões políticas. A continuidade das atividades do partido e as decisões futuras dependerão da saúde e da reavaliação de Michelle após seu afastamento médico.