Em 2 de dezembro de 2025, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manifestou-se contra o apoio do PL à candidatura de Ciro Gomes ao governo do Ceará, respondendo a críticas de seus filhos. A situação expõe um racha interno no bolsonarismo, onde Michelle questionou a viabilidade de apoiar alguém que, segundo ela, desferiu ataques constantes ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Sua indignação se intensificou quando Ciro assinou uma petição que levou à inelegibilidade do ex-presidente.
Michelle enfatizou que respeita a posição de seus enteados, mas não se furtou a expressar seu descontentamento. O conflito começou a ganhar força após um evento em Fortaleza, onde criticou diretamente o deputado responsável pela articulação do apoio a Ciro. Em resposta, seus filhos manifestaram apoio à decisão do PL, ressaltando que esta refletia o desejo de Jair Bolsonaro, mesmo na sua ausência.
Com o cenário interno em tumulto, o PL agendou uma reunião de emergência para tentar conter os danos e reestruturar a liderança política do partido. A crise ocorre em um momento crítico, com Jair Bolsonaro preso e condenado, o que deixa um vácuo de liderança no grupo. A expectativa é que o encontro ajude a resolver as tensões e a alinhar as estratégias políticas no contexto atual.

