Mercedes e Red Bull podem ter encontrado brecha para motores mais potentes na F-1

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

A Fórmula 1 se prepara para a temporada de 2026, que ainda não começou, mas já está cercada de controvérsias. De acordo com a revista Motorsport Magazin, a Mercedes, e possivelmente a Red Bull, podem ter descoberto uma brecha nas novas regras que permitiria um acréscimo de até 15 cavalos de potência nos motores. Isso gerou um debate intenso entre as equipes, especialmente com o novo regulamento que limita a taxa de compressão a 16:1.

A situação se complica com a queixa formal apresentada por Ferrari, Audi e Honda à Federação Internacional do Automobilismo (FIA). Elas alegam que as escuderias Mercedes e Red Bull podem ter conseguido aumentar a taxa de compressão para 18:1, utilizando métodos que não estão explicitamente proibidos. Um documento enviado menciona que essa alteração poderia resultar em um ganho de 0,3 a 0,4 segundos por volta, impactando significativamente os resultados nas corridas.

Com a FIA ciente da situação, uma reunião com as fabricantes está prevista para os próximos dias. A pressa é necessária para que os carros estejam prontos em janeiro, e a federação precisa agir rapidamente para garantir que todas as equipes tenham condições justas na disputa pelos títulos mundiais. O resultado dessa investigação poderá influenciar a dinâmica competitiva da temporada.

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