Os mercados financeiros começam a última semana útil do ano com um tom otimista, mesmo diante de preocupações como a bolha de inteligência artificial e a desaceleração econômica nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, os futuros americanos estão em alta, enquanto investidores aguardam dados importantes que foram adiados devido a um apagão financeiro. Na terça, será divulgada a inflação de novembro e, na quinta-feira, o payroll de outubro.
No Brasil, a atenção se volta para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que deve evidenciar uma desaceleração econômica. Este cenário ocorre em um momento em que a instituição resiste em definir quando iniciará o ciclo de cortes de juros. O EWZ, fundo que representa ações brasileiras em Nova York, avança 0,39%, refletindo o otimismo global, enquanto as ações europeias também apresentam alta.
Além disso, a expectativa aumenta em relação à indicação do futuro presidente do Fed, uma decisão que pode influenciar os mercados financeiros. O presidente americano, em declarações recentes, indicou estar considerando dois nomes, o que gera especulação entre os investidores. Em meio a esse ambiente, o mercado observa atentamente a situação na Ucrânia, onde a estabilidade do petróleo sugere um impasse nas negociações de paz.

