Nesta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, o mercado financeiro anunciou uma redução na previsão da inflação, com o IPCA estimado em 4,33% para o próximo ano, em comparação aos 4,36% anteriores. O boletim Focus, que compila dados do Banco Central, também apontou uma diminuição na expectativa para 2026, que passou de 4,1% para 4,06%. Para os anos seguintes, as projeções foram de 3,8% e 3,5% para 2027 e 2028, respectivamente.
A meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em novembro, a inflação subiu 0,18%, com a alta nos preços das passagens aéreas, e a inflação acumulada em 12 meses está em 4,46%, ainda dentro da meta. A taxa Selic, atualmente fixada em 15% ao ano, foi mantida pela quarta vez consecutiva, refletindo um ambiente de incerteza econômica que demanda cautela nas decisões do Banco Central.
Com as novas previsões, os analistas estimam que a Selic pode ser reduzida para 12,25% ao ano até o fim de 2026. A redução da taxa básica de juros, quando implementada, tende a facilitar o crédito e incentivar a atividade econômica, mas pode também aumentar a pressão inflacionária. Assim, as decisões do Comitê de Política Monetária serão cruciais para o equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação nos próximos anos.

