O mercado financeiro divulgou nesta segunda-feira (22) uma redução na previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, que passou de 4,36% para 4,33%. Esta é a sexta semana consecutiva em que a estimativa apresenta queda e permanece dentro do intervalo da meta definida pelo Banco Central, estabelecida em 3% com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. Em contrapartida, a projeção para 2026 também foi ajustada, diminuindo de 4,1% para 4,06%.
A inflação acumulada em 12 meses atingiu 4,46%, conforme os dados do boletim Focus, que reúne expectativas de instituições financeiras sobre indicadores econômicos. O Banco Central manterá a taxa Selic em 15% ao ano, a mais alta desde 2006, como um dos principais instrumentos de controle da inflação em um cenário econômico marcado por incertezas. O colegiado do Copom não sinalizou quando iniciará cortes na taxa de juros, enfatizando a necessidade de cautela.
As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil também foram atualizadas, com uma leve alta de 2,25% para 2,26% em 2025. Para os anos seguintes, a expectativa é de crescimento moderado, com 1,8% em 2026 e 1,81% em 2027. O cenário atual sugere que a economia brasileira continua em recuperação, mas com desafios significativos, incluindo a previsão de uma taxa de câmbio do dólar em R$ 5,43 no final deste ano.

