O mercado alimentício brasileiro se prepara para um Natal de 2025 com uma expectativa de crescimento de 15% nas vendas de produtos tradicionais, impulsionado pela liberação do 13º salário e pela recuperação da renda das famílias. Este período é crucial para o varejo, que concentra uma parte significativa de suas vendas anuais em itens sazonais, refletindo a importância do consumo no último trimestre do ano.
Os dados do setor supermercadista indicam que, apesar da inflação média de 4,53% na cesta de alimentos natalinos, a pressão nos orçamentos das famílias é menor em comparação ao ano anterior. A alta dos preços de aves e azeitonas, em contrapartida, é contrabalançada por variações mais moderadas em outros produtos, o que pode contribuir para um Natal mais acessível. A comparação de preços entre estabelecimentos torna-se essencial, dada a variação significativa de até 190% em itens comuns da ceia.
As estratégias do varejo, como promoções e programas de fidelidade, buscam atrair consumidores antecipadamente, permitindo que os estabelecimentos gerenciem melhor a demanda e evitem rupturas de estoque. A crescente procura por produtos gourmet e a expansão das compras online refletem mudanças nas preferências dos consumidores, indicando um Natal de 2025 não apenas mais robusto, mas também diversificado em termos de opções de produtos e canais de venda.