Na Câmara Municipal de Goiânia, médicos lotaram a galeria em um ato realizado em 2 de dezembro de 2025, em resposta ao edital da Prefeitura que propõe a redução de honorários médicos. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), pressionou os vereadores a debaterem o tema em plenário, recebendo apoio tanto da oposição quanto de alguns membros da base governista. O vereador Dr. Gustavo (Agir) afirmou que continuará buscando diálogo com o Executivo, enquanto outros parlamentares criticaram a medida proposta.
O vereador Coronel Urzêda (PL) classificou a redução como insustentável, alertando que a medida pode levar profissionais experientes a deixarem Goiânia em busca de melhores remunerações em cidades vizinhas. Por outro lado, a vereadora Kátia Maria (PT) denunciou a precariedade enfrentada por médicos na rede municipal e criticou a comparação salarial feita pela gestão. A insatisfação é crescente entre os profissionais, que já lidam com sobrecarga de trabalho e falta de estrutura.
Diante da pressão, o Simego anunciou a intenção de recorrer à Justiça para barrar o edital. A Federação Médica Brasileira também se manifestou contra a proposta, prometendo apoio ao sindicato na luta pela valorização dos médicos em Goiânia. O desdobramento dessa mobilização pode impactar significativamente a qualidade do atendimento na saúde pública da capital, caso a situação não seja resolvida.


