María Corina Machado, a líder da oposição na Venezuela, não poderá participar da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz, que ocorre nesta quarta-feira em Oslo, devido a uma proibição de viagem imposta pelas autoridades de seu país. O Instituto Nobel confirmou que, embora ela esteja segura, sua filha, Ana Corina Sosa Machado, representará a laureada na cerimônia, que contará com a presença do rei Harald e outros líderes da América Latina.
A proibição de viagem de Machado, que se estende por mais de uma década, reflete a repressão política vigente na Venezuela, onde a oposição enfrenta perseguições. Durante a premiação, a ausência de Machado será notada, especialmente considerando que ela dedicou o prêmio ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e criticou abertamente o governo de Nicolás Maduro, que há anos está no poder e enfrenta crescente isolamento internacional.
O evento em Oslo destaca a importância da luta por direitos humanos e democracia na Venezuela, levantando questões sobre o futuro político do país. A presença de figuras internacionais e a representação familiar de Machado podem intensificar a atenção mundial sobre a crise venezuelana e a resiliência da oposição diante de adversidades severas.