María Corina Machado, ganhadora do Nobel, pede transição pacífica na Venezuela

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, fez uma declaração impactante em Oslo, após ser laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Durante uma coletiva de imprensa, ela afirmou que o presidente Nicolás Maduro deixará o poder, seja por meio de negociações ou não. Machado, que desafiou uma proibição de viagem de uma década, destacou seu compromisso com uma transição pacífica para o país.

Machado chegou à Noruega após mais de um ano escondida, em meio a um clima de repressão crescente contra a oposição na Venezuela. Ela foi impedida de concorrer na eleição presidencial anterior, apesar de ter vencido as primárias da oposição com uma ampla vantagem. A situação política permanece tensa, com alegações de fraude nas eleições, onde observadores internacionais e figuras da oposição contestam os resultados que proclamaram Maduro como vencedor.

A declaração de Machado não apenas reflete a luta contínua pela democracia na Venezuela, mas também ressoa no cenário internacional, onde sua posição contra Maduro é apoiada por figuras como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump. À medida que a pressão sobre o regime de Maduro aumenta, as implicações dessa transição pacífica proposta por Machado podem influenciar o futuro político da Venezuela e as relações do país com a comunidade internacional.

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