Desde junho, mais de 10 mil imigrantes em situação irregular foram detidos em Los Angeles, conforme informou o governo dos EUA nesta quinta-feira (11). As operações de detenção, parte da política de deportação do presidente Donald Trump, têm gerado controvérsia e protestos em várias comunidades. A situação se intensificou com a presença da Guarda Nacional, que foi enviada para apoiar as operações, levando a críticas de autoridades locais.
A resposta das autoridades de Los Angeles inclui a declaração de estado de emergência, uma medida que normalmente é adotada em situações de desastres naturais. O Departamento de Segurança Interna (DHS) afirmou que suas ações são necessárias, apesar da oposição de políticos de cidades-santuário, que se recusam a colaborar com a captura de imigrantes. Defensores dos direitos dos imigrantes destacam a natureza agressiva das detenções, reportando que os agentes frequentemente visam indivíduos de origem latina e falantes de espanhol.
O clima de tensão entre o governo federal e as autoridades locais continua a se agravar, com um juiz federal ordenando a retirada das tropas que patrulhavam as ruas de Los Angeles. Trump acusa governadores democratas de não apoiarem seus esforços em conter a imigração, o que intensifica o debate sobre políticas migratórias nos EUA. As consequências das operações em Los Angeles podem ter impactos significativos tanto na vida dos imigrantes quanto na dinâmica política local e nacional.