O presidente francês, Emmanuel Macron, desembarcou em Pequim nesta quarta-feira (3) para uma visita de Estado. A agenda principal inclui a discussão sobre a guerra na Ucrânia e as relações bilaterais entre a França e a China. Esta é a quarta visita de Macron ao gigante asiático como chefe de Estado, onde se encontrará com Xi Jinping e Li Qiang.
Durante as reuniões, Macron espera abordar a necessidade de um cessar-fogo no leste europeu, com o apoio da China, que ocupa uma posição estratégica no Conselho de Segurança da ONU. O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, destacou a importância de Pequim na pressão sobre a Rússia, enfatizando que a China poderia influenciar a decisão do governo de Vladimir Putin. No entanto, a China mantém laços econômicos e estratégicos com a Rússia, o que complica sua posição em relação ao conflito.
Além dos tópicos relacionados à guerra, Macron também pode enfrentar questões delicadas sobre Taiwan e Tibet. A visita anterior do presidente à China foi marcada por tentativas de equilibrar o apoio da França a Taiwan, enquanto o governo chinês busca apoio em suas disputas territoriais. Grupos de direitos humanos esperam que Macron aborde as violações no Tibet, ressaltando a importância de não ignorar a repressão enfrentada pela população local.


