A ministra de Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, declarou nesta segunda-feira, 15, que o Brasil se tornará um país mais justo se as empresas adotarem ambientes diversos. Em seu discurso no evento ‘Democracia e Direitos Humanos: Empresas juntas por um Brasil mais igualitário’, realizado na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, a ministra ressaltou que as corporações têm a opção de serem violadoras de direitos humanos ou agentes de mudança social.
Evaristo também abordou o impacto da desigualdade no tecido social, afirmando que ela compromete as condições da democracia. A ministra recordou a situação crítica vivida no Rio de Janeiro em outubro, quando aproximadamente 120 pessoas perderam a vida em operações policiais em áreas como os complexos da Penha e do Alemão. Essa realidade, segundo ela, deve ser considerada pelas empresas em suas decisões.
Sobre a extinção das cotas raciais em Santa Catarina, Evaristo alertou que a democracia deve ser defendida e que é essencial que as pessoas não sejam vistas como descartáveis pelos governantes. Sua mensagem enfatiza a necessidade de um futuro mais igualitário, onde a inclusão e a diversidade sejam prioridades nas políticas empresariais e sociais.