O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, em 25 de dezembro, a demissão do servidor público federal David Cosac Junior, da Controladoria-Geral da União, após ele ser flagrado agredindo sua ex-companheira e o filho dela, de apenas quatro anos, em Águas Claras, DF. O incidente ocorreu no dia 7 de dezembro e foi registrado por câmeras de segurança, levando a Justiça a conceder uma medida protetiva para o menino na véspera de Natal.
Lula classificou a agressão como “inadmissível” e determinou ao ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, a abertura de um processo administrativo disciplinar contra Cosac Junior. O presidente enfatizou a necessidade de que servidores públicos sirvam como exemplos de conduta, reforçando o compromisso de seu governo no combate à violência contra mulheres e crianças, uma questão que deve ser tratada com seriedade pelo Poder Público.
A CGU já tomou providências imediatas, proibindo o servidor de acessar os prédios do órgão e removendo-o de seu cargo. A Justiça estabeleceu restrições para Cosac Junior, incluindo a proibição de se aproximar do menino, enquanto uma investigação criminal está em andamento. A situação destaca a urgência de se enfrentar a violência doméstica e a importância de medidas efetivas para proteger as vítimas.