O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem um plano B caso o Senado rejeite a indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal. Em conversas com aliados, Lula admitiu a possibilidade de insistir na nomeação, mas somente em um cenário político mais favorável. O relator da sabatina, o senador Weverton Rocha, foi um dos que ouviram essa confidência do presidente.
Os aliados de Lula acreditam que, se o ambiente político continuar desfavorável, o presidente não insistirá na indicação para evitar uma derrota que poderia desgastar ainda mais o Executivo. A sabatina, que estava agendada para 10 de dezembro, foi postergada para o próximo ano, refletindo a atual turbulência nas relações entre os Poderes. Nos bastidores, a situação gera discussões sobre o que os senadores poderiam ganhar com a rejeição de Messias.
Com a rejeição em mente, a estratégia de Lula pode mudar dependendo do clima político. Informações de que o presidente não escolheria outro nome preferido pelos senadores, caso Messias não fosse aceito, indicam que a situação é delicada. A continuidade desse impasse pode impactar significativamente a relação entre o Executivo e o Legislativo no futuro próximo.


