O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está avaliando a compra de um novo avião presidencial, motivado por episódios de risco em voos oficiais. A aeronave, que deve custar entre R$ 1,4 bilhão e R$ 2 bilhões, enfrenta resistência de aliados que temem o impacto político em um ano eleitoral. O orçamento da Defesa, que será entregue em 2026, pode ser um entrave para essa aquisição.
Lula e a primeira-dama, Janja, sentem-se insatisfeitos com as limitações do atual avião, buscando um modelo com maior autonomia e espaço para reuniões. O comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno, está em busca de cotações internacionais, mas a escassez de aeronaves de luxo para líderes mundiais torna o processo complicado e demorado. A decisão sobre a compra deve levar em conta as preocupações orçamentárias e a necessidade de evitar desgaste político.
O debate sobre a aquisição do novo avião também reflete tensões internas nas Forças Armadas, que enfrentam cortes orçamentários. Aliados de Lula sugerem que uma nova aeronave pode aumentar os custos durante a campanha eleitoral, exigindo ressarcimentos ao governo. Assim, a compra do novo avião presidencial pode ter desdobramentos significativos em termos financeiros e políticos para o governo.