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Lula e Trump discutem aliança em inteligência contra crime organizado

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma aliança com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma conversa telefônica no dia 2 de dezembro de 2025. A proposta visa estabelecer uma cooperação focada em inteligência para combater facções criminosas e redes de narcotráfico, com duração de aproximadamente 40 minutos. Lula destacou que o Brasil possui ferramentas eficazes para enfrentar esses desafios sem recorrer a operações armadas.

Em entrevista à TV Verdes Mares, Lula reiterou que a parceria deve ser baseada na troca de informações entre países, o que, segundo ele, seria suficiente para aumentar a repressão ao crime organizado. Ele afirmou que a utilização de inteligência é essencial para derrotar facções e o narcotráfico, enfatizando que a ação militar não é necessária para alcançar esses objetivos. Essa abordagem reflete uma estratégia que busca evitar a militarização do combate ao crime.

Além disso, a ligação com Trump é percebida como um gesto político em um momento em que a oposição questiona a eficácia do governo no combate ao crime. O governo brasileiro se mostra cauteloso em relação à possibilidade de ações unilaterais dos EUA na região, especialmente em um contexto onde a classificação de grupos criminosos como terroristas tem sido utilizada para justificar intervenções militares em países vizinhos como a Venezuela. Dessa forma, a proposta de Lula busca fortalecer a posição do Brasil e demonstrar a robustez de suas capacidades de combate à criminalidade.

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