Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com Nicolás Maduro, líder da Venezuela, sobre a crescente pressão militar dos Estados Unidos na América do Sul e no Caribe. Durante a ligação, Lula solicitou que o presidente americano evite um conflito armado na região, enfatizando a importância de manter a paz. Esta foi a primeira conversa entre os dois líderes desde a reeleição de Maduro, que gerou tensões entre os países.
O diálogo, conforme informado pelo Palácio do Planalto, foi considerado breve e não resultou em novos desdobramentos. Lula manifestou sua preocupação com as ações dos Estados Unidos, que intensificam a pressão sobre o regime venezuelano, incluindo a possibilidade de intervenção militar. O governo brasileiro busca um tom mediador, enfatizando a necessidade de diálogo em vez de confrontos armados.
As tensões continuam a aumentar, especialmente após a recente apreensão de um navio petroleiro pelos EUA e a ampliação de sanções contra a Venezuela. Lula, em eventos públicos, reiterou sua posição de que a América Latina deve permanecer como uma zona de paz e que o poder da palavra é mais eficaz do que a força militar. As ações dos EUA e a resposta de líderes latino-americanos, incluindo a vice-presidente da Venezuela, indicam um cenário cada vez mais complexo na região.

