O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou a abertura de um processo administrativo para investigar um servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) acusado de agredir sua ex-namorada e o filho dela, em Águas Claras, no Distrito Federal. O episódio, classificado por Lula como ‘inadmissível’, ocorreu na noite de 7 de dezembro e foi registrado por câmeras de segurança, mostrando a agressão de forma explícita. O presidente enfatizou que a violência exige uma resposta firme do Estado, independentemente da posição do agressor.
O servidor, identificado como um analista de sistemas de 49 anos, alegou que a agressão foi resultado de um desentendimento após o término do relacionamento. Lula destacou que por ser um servidor público, o caso não pode ser tratado como um assunto privado e deve ser exemplar em sua resolução. O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, também se manifestou, considerando os fatos gravíssimos e inaceitáveis, ressaltando que a violência contra mulheres e crianças não deve ser relativizada.
A CGU já tomou medidas administrativas, incluindo a revogação de funções do servidor e sua proibição de acesso aos prédios do órgão durante a apuração. A Polícia Civil do Distrito Federal segue investigando o caso, mas não foi divulgado se houve prisão. Este incidente levanta questões importantes sobre a conduta de servidores públicos e a necessidade de uma postura firme do governo contra a violência de gênero.

