O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em 8 de dezembro de 2025, que muitas mulheres não denunciam agressores por receio de represálias. Em sua fala na 14ª Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em Brasília, ele apontou que as medidas protetivas, como a tornozeleira eletrônica, não têm se mostrado eficazes na proteção das vítimas. Lula citou o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro como exemplo de como essas medidas podem falhar em garantir a segurança das mulheres.
Durante sua declaração, o presidente enfatizou a necessidade de um debate abrangente sobre a violência contra as mulheres, envolvendo o Congresso Nacional, o Judiciário e a sociedade civil. Ele destacou que a luta contra a violência deve ser uma responsabilidade compartilhada entre homens e mulheres. Lula reiterou que a união das mulheres é fundamental para enfrentar essa questão e que é necessário um esforço conjunto para educar sobre a violência de gênero.
Lula concluiu sua fala ressaltando que o combate à violência deve ser uma prioridade em seu governo. Ele convocou a sociedade a participar ativamente das discussões e a também responsabilizar os homens pela proteção das mulheres. A declaração ocorre em um momento em que o debate sobre segurança e direitos das mulheres ganha cada vez mais destaque no Brasil.

