O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, nesta quinta-feira, 18, sua posição contrária à privatização dos Correios, afirmando que, enquanto estiver no cargo, a estatal não será vendida. As declarações foram feitas em uma coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília, onde o presidente ressaltou a importância de evitar prejuízos à empresa pública, que já registrou perdas significativas nos últimos anos.
Lula explicou que, apesar de descartar a privatização, está aberto a discutir parcerias com o setor privado e até a possibilidade de transformar a empresa em uma companhia de economia mista. Ele destacou que a situação financeira dos Correios é preocupante, com um prejuízo acumulado de R$ 10 bilhões desde 2022, e que mudanças na gestão são necessárias para reequilibrar as contas da estatal.
O presidente também mencionou que a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, tem a tarefa de recuperar a empresa. Lula afirmou que não hesitará em tomar as medidas necessárias, incluindo fechamento de agências, para garantir a sustentabilidade dos Correios, cuja recuperação se torna cada vez mais urgente diante da crise financeira enfrentada.

