O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu um discurso contundente contra a violência de gênero em Pernambuco, nesta terça-feira, 2 de dezembro. Ele se emocionou ao mencionar casos recentes de feminicídio e afirmou que, para agressores, ‘a morte é suave’ como pena. Lula pediu licença para abordar o tema durante uma cerimônia de ampliação na Refinaria Abreu e Lima, onde discutia transição energética.
Durante seu discurso, Lula fez um apelo para que os homens se unam na luta contra a violência, sublinhando que essa responsabilidade não recai apenas sobre as mulheres ou a educação formal, mas deve ser uma tarefa coletiva. Ele citou um caso chocante de uma criança de dois anos que foi agredida e estuprada, questionando que tipo de pena seria adequada para o agressor. O presidente também compartilhou que sua esposa, Rosângela da Silva, ficou profundamente afetada pelas notícias de violência contra mulheres no Brasil.
Lula relatou casos horríveis de violência, como assassinatos e agressões, e criticou a desigualdade nas penas aplicadas a diferentes tipos de crimes. Ele defendeu que o sistema penal precisa rever as punições para agressores e questionou a falta de justiça para as vítimas. O discurso visou não apenas sensibilizar a população, mas também mobilizar uma reação mais firme contra a cultura de violência que afeta as mulheres no país.