Durante um discurso em Belo Horizonte na quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a postura unilateral do governo dos Estados Unidos em relação à Venezuela, a qual ele chamou de ‘lei do mais forte’. Lula expressou sua preocupação com a crescente tensão entre os dois países e ressaltou que a América Latina deve ser uma zona de paz, afirmando: ‘Nós não queremos guerra na América Latina’.
O presidente brasileiro relatou que manteve conversas frequentes com o presidente norte-americano e defendeu a utilização de vias diplomáticas para resolver os conflitos. Ele enfatizou que acredita mais no poder da palavra do que na força bélica, propondo um diálogo construtivo para solucionar as questões entre os países. Lula também criticou a recente apreensão de um petroleiro venezuelano pelos EUA, que foi classificada pelo governo venezuelano como um ato de pirataria.
As declarações de Lula ocorrem em um contexto de crescente tensão geopolítica na região, marcada por ações militares e retóricas agressivas. O governo da Venezuela denunciou a política de agressão dos EUA como parte de um plano deliberado para saquear suas riquezas energéticas. À medida que as conversas entre os líderes continuam, a expectativa é de que a diplomacia possa prevalecer e evitar um agravamento do conflito.

