O Museu do Louvre, localizado em Paris, reabriu parcialmente nesta quarta-feira, apesar da decisão unânime dos funcionários de estender a greve iniciada na segunda-feira. Essa ação é resultado de reivindicações por melhores salários e condições de trabalho, em meio a uma crescente crise institucional após um roubo significativo de joias e falhas de infraestrutura que afetaram o acervo do museu.
A reabertura permite que os visitantes vejam algumas das principais obras, como a Mona Lisa e a Vitória Alada de Samotrácia. No entanto, os sindicatos destacam que a equipe do Louvre está sobrecarregada e mal administrada, solicitando não apenas mais contratações, mas também um aumento nos salários e uma reavaliação dos gastos do museu, que recebeu cerca de 9 milhões de visitantes em 2023.
A diretora do Louvre, Laurence des Cars, está sob intensa pressão e deverá prestar esclarecimentos ao Senado francês sobre a segurança do museu e as recentes críticas. A continuidade da greve e as negociações subsequentes podem impactar a operação do museu e a experiência dos visitantes, além de levantar questões sobre a gestão e a preservação do patrimônio cultural.

