O Louvre, um dos museus mais renomados do mundo, está enfrentando sérias dificuldades após um roubo de joias e danos causados por um vazamento de água que comprometeu 400 livros raros. O incidente ocorreu em 8 de dezembro, quando a administração do museu anunciou que funcionários iriam entrar em greve na próxima semana. A situação é um reflexo das crescentes críticas à gestão da diretora Laurence des Cars, que vem sendo alvo de descontentamento público e da polícia.
O vazamento, que aconteceu em 27 de novembro, foi causado por uma válvula de um sistema de encanamento desativado, resultando em danos significativos no Departamento de Antiguidades Egípcias. Os livros afetados, datando do final do século XIX e início do XX, são cruciais para o estudo da egiptologia. Além disso, a administração admitiu que os problemas de infraestrutura são antigos, mas as soluções só devem ser implementadas em setembro de 2026, o que gerou ainda mais frustração entre os funcionários e o público.
A greve planejada pelos sindicatos é um sinal claro de insatisfação com a administração atual, que já havia sido criticada por negligenciar a segurança em favor de aquisições de obras de arte. Além disso, a recente proposta de aumento de 45% no preço dos ingressos para turistas de fora da União Europeia gerou mais controvérsia. A situação do Louvre levanta preocupações sobre a preservação do patrimônio cultural e a capacidade da administração em responder a crises de forma eficaz.

