Ricardo Lewandowski, que tomou posse como ministro da Justiça e Segurança Pública em 1º de fevereiro de 2024, está prestes a completar dois anos no cargo. Desde o início de sua gestão, ele tem enfrentado resistência de membros do Partido dos Trabalhadores, que tentam minar seu trabalho no governo. Rumores sobre uma possível saída de Lewandowski circularam, mas ele segue no ministério, com aliados sugerindo que sua permanência pode se estender até 2026.
As tentativas de desestabilizar Lewandowski incluem uma mobilização recente para um abaixo-assinado solicitando que o presidente Lula retirasse sua condução da Segurança Pública. A ideia de criar um gabinete próprio para a segurança não prosperou, e o ministro continua a defender uma proposta de reorganização do combate ao crime no país, que já foi apresentada diversas vezes ao Congresso. Sua atuação tem sido marcada por um esforço contínuo para fortalecer a pauta de segurança, um desafio histórico para a esquerda brasileira.
As pressões internas sobre Lewandowski ilustram as tensões dentro do governo petista, especialmente em um tema tão sensível quanto a segurança pública. Ao manter-se firme em sua posição, o ministro se torna um dos defensores mais ativos do governo no Congresso, mesmo diante de adversidades. O futuro de sua atuação no ministério ainda é incerto, mas sua resiliência pode ser crucial para a estabilidade do governo Lula diante dos desafios que se apresentam.

