Justiça nega sigilo em caso de atropelamento e tentativa de feminicídio em SP

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

A Justiça de São Paulo negou o pedido de sigilo feito pela defesa de um motorista, acusado de atropelar e arrastar uma mulher na Marginal Tietê, em um caso que investiga tentativa de feminicídio. O incidente ocorreu no dia 29 de novembro e envolveu Tainara Souza Santos, de 31 anos, que, devido às graves lesões, teve as pernas amputadas e permanece internada. A juíza Paula Marie Konno foi responsável pela decisão, que visa garantir a transparência do processo judicial.

O advogado do motorista, que não será identificado, alegou que o pedido de sigilo era motivado por ameaças e pela suposta banalização de imagens da audiência de custódia. Ele também expressou preocupação com a saúde de seu cliente, que, segundo relatos, não recebeu atendimento médico adequado desde sua prisão. Além disso, o advogado afirmou que o motorista não conhecia a vítima e que o atropelamento ocorreu após uma briga motivada por ciúmes, conforme testemunhas.

Com a recusa do sigilo, a Justiça determinou que o local onde o motorista está detido forneça informações sobre seu estado de saúde e os cuidados médicos recebidos. O caso levanta questões sobre a integridade física dos detidos e o tratamento que recebem durante a custódia policial. As investigações continuam, e o andamento do processo será monitorado por advogados da vítima, que buscam justiça em nome de Tainara e de seus familiares.

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