A Justiça Federal da 1ª Região negou o pedido da Refit, antiga Refinaria de Manguinhos, para impedir os diretores da ANP, Pietro Mendes e Symone Araújo, de votarem no processo que resultou na interdição da refinaria no Rio de Janeiro. O juiz Renato Borelli afirmou que não foram apresentadas evidências de que as formalidades essenciais haviam sido descumpridas, conforme alegava a empresa.
Além disso, a Justiça também rejeitou um pedido de suspensão da interdição da unidade. O juiz explicou que a decisão de sigilo solicitada pela Refit foi revogada, e os argumentos sobre a suspeição dos diretores não encontraram respaldo no estatuto da ANP, que permite ações independentes das superintendências.
Esta situação surge em meio a investigações sobre supostas irregularidades fiscais da Refit, incluindo sonegação de impostos. A empresa contesta as acusações e enfrenta um cenário de crescente escrutínio, com operações da Receita Federal em andamento, o que pode impactar sua operação e reputação no mercado de combustíveis.


