A Justiça de São Paulo ordenou que a Enel restabeleça o fornecimento de energia elétrica em até 12 horas após a passagem de um ciclone extra-tropical que causou danos significativos na região. A determinação ocorreu na sexta-feira (12) e foi motivada por um pedido do Ministério Público e da Defensoria Pública, em resposta à situação crítica de mais de 493 mil consumidores sem luz na capital e na metropolitana de São Paulo.
Além da multa de R$ 200 mil por hora em caso de não cumprimento, a ordem judicial especifica que o fornecimento deve ser prioritário para locais essenciais, como delegacias, escolas e hospitais. O Poder Judiciário também exigiu que a Enel mantenha canais de atendimento sem restrições tecnológicas, para que os consumidores possam registrar as faltas de energia. A concessionária, por sua vez, afirmou que ainda não havia sido intimada da decisão e continua trabalhando para restaurar o serviço.
A situação é crítica, com 2,2 milhões de consumidores sem energia no auge do apagão. A falta de energia está afetando não apenas a vida cotidiana, mas também serviços essenciais, criando um cenário de urgência para a restauração do fornecimento. O incidente levanta questões sobre a infraestrutura elétrica da região e a responsabilidade da Enel na gestão de crises climáticas.

