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Justiça determina inclusão de subsidiária da JBS na lista de trabalho escravo

Isabela Moraes
Tempo: 1 min.

Uma juíza federal do trabalho ordenou que o governo brasileiro inclua uma unidade de aves da JBS na chamada ‘lista suja’ de empregadores que exploram trabalhadores em condições análogas à escravidão. A decisão foi proferida após uma operação que identificou 10 indivíduos trabalhando em condições degradantes em uma unidade no Rio Grande do Sul, evidenciando turnos de até 16 horas e alojamentos inadequados.

O caso destaca a atuação de uma empresa terceirizada contratada pela JBS Aves, que impunha condições severas aos trabalhadores, incluindo deduções ilegais de salário que dificultavam demissões. A intervenção do ministro do Trabalho, que anteriormente havia barrado a inclusão da JBS na lista, foi considerada inconstitucional pela juíza, que ressaltou a importância da lista como ferramenta no combate à escravidão moderna no Brasil.

A inclusão na ‘lista suja’ traz implicações significativas para a JBS, que pode enfrentar restrições financeiras e danos à sua reputação. A empresa, que emprega cerca de 158.000 trabalhadores no país, já tomou medidas ao suspender a terceirizada envolvida e rescindir o contrato. O Ministério do Trabalho anunciou que recorrerá da decisão judicial, o que pode levar a novos desdobramentos no caso.

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