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Justiça determina inclusão da JBS na ‘lista suja’ de trabalho escravo

Thiago Martins
Tempo: 1 min.

Uma juíza federal do trabalho ordenou a inclusão de uma unidade de aves da JBS na ‘lista suja’ de empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão. A decisão foi proferida após uma operação realizada no ano passado no Rio Grande do Sul, onde foram encontrados 10 trabalhadores em condições degradantes, com jornadas de até 16 horas e alojamento sem acesso a água potável.

De acordo com o processo, a empresa terceirizada contratada pela JBS Aves fez deduções ilegais nos salários dos trabalhadores, dificultando a possibilidade de demissão. A decisão judicial, que contesta a interferência do Ministério do Trabalho na investigação, reforça a importância da ‘lista suja’ na luta contra a escravidão moderna no Brasil. Especialistas alertam que a inclusão da JBS pode gerar um precedente preocupante para outras empresas que tentarem evitar a mesma penalização.

O Ministério do Trabalho anunciou que recorrerá da decisão assim que for notificado. A JBS já suspendeu o contrato com a empresa terceirizada envolvida nas denúncias. Com a inclusão na ‘lista suja’, a JBS enfrentará sérias consequências financeiras, incluindo restrições de crédito e danos à sua reputação no mercado.

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