Juiz dos EUA libera documentos sobre caso Epstein após nova lei

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Em 9 de dezembro de 2025, um juiz federal dos Estados Unidos decidiu atender a um pedido do Departamento de Justiça, permitindo a divulgação de documentos do grande júri no caso de Jeffrey Epstein. A decisão foi fundamentada na nova Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada pelo Congresso, que requer a liberação de documentos não confidenciais relacionados às investigações de Epstein e sua associada, Ghislaine Maxwell.

O juiz distrital Paul Engelmayer estabeleceu um mecanismo para proteger a identidade das vítimas, evitando a divulgação de informações que possam comprometer sua privacidade. Essa ordem segue uma decisão anterior de um juiz na Flórida, que também autorizou a revelação de documentos no processo contra Epstein. A pressão para a liberação de documentos refletiu um apoio crescente entre os parlamentares, desafiando a oposição inicial do presidente Donald Trump ao projeto de lei.

As implicações dessa decisão são significativas, pois visam aumentar a transparência em casos de alto perfil relacionados a crimes sexuais. O apoio bipartidário à medida sugere um movimento em direção a uma maior responsabilização e visibilidade das investigações que cercam figuras proeminentes como Epstein. Com a liberação dos documentos, espera-se que mais informações sobre os envolvidos e as circunstâncias do caso venham à tona, impactando tanto o público quanto as futuras ações legais.

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