Juiz autoriza divulgação de documentos sobre caso Epstein nos EUA

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

Na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, um juiz dos Estados Unidos, Paul Engelmayer, decidiu permitir a divulgação de documentos do grande júri relacionados ao caso de Jeffrey Epstein. A decisão ocorreu em resposta a um pedido do Departamento de Justiça, em conformidade com a nova Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada pelo Congresso. Esta lei visa aumentar a transparência e, ao mesmo tempo, proteger as identidades das vítimas envolvidas no caso.

O juiz Engelmayer enfatizou a importância de criar um mecanismo que evite a exposição inadvertida de informações que poderiam comprometer a privacidade das vítimas. Sua decisão segue uma ordem semelhante de um juiz na Flórida, que também autorizou a liberação de documentos no contexto do caso Epstein. O projeto de lei, apoiado por um consenso bipartidário, exige que a procuradora-geral divulgue arquivos não confidenciais relacionados às investigações sobre Epstein e sua associada, Ghislaine Maxwell.

As implicações dessa decisão são significativas, pois podem abrir caminho para a divulgação de informações que poderiam influenciar investigações futuras e debates sobre a ética na revelação de documentos judiciais. Além disso, a mudança de postura do ex-presidente Donald Trump em relação à lei, que inicialmente se opôs à medida, reflete a complexidade política em torno do caso Epstein. A continuidade das investigações e a proteção das vítimas permanecem no centro das discussões sobre a transparência e a justiça neste caso controverso.

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