Na eleição presidencial chilena, realizada no último domingo, 14, José Antonio Kast, advogado ultraconservador de 59 anos, foi eleito presidente com 58% dos votos, derrotando a candidata de esquerda Jeannette Jara, que obteve 42%. A apuração das urnas indicou que aproximadamente 75% dos votos já haviam sido contabilizados. A vitória de Kast provocou celebrações nas ruas do país, onde milhares de apoiadores exibiram bandeiras chilenas.
O novo presidente enfrenta o desafio de consolidar sua agenda política em um Chile polarizado. A derrota de Jara foi reconhecida publicamente nas redes sociais, refletindo um momento de mudança significativa no cenário político chileno. A vitória de Kast é vista como uma continuidade da tendência de ascensão da extrema direita na América Latina, que poderá influenciar as políticas regionais nos próximos anos.
Além das implicações políticas, a eleição de Kast pode impactar as relações econômicas entre o Chile e o Brasil. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, já havia enfatizado a importância da colaboração comercial entre os dois países. Com o Brasil como principal parceiro comercial do Chile na América do Sul, a expectativa é que a nova administração busque fortalecer os laços econômicos, especialmente na produção de cobre e lítio.

