No dia 9 de dezembro de 2025, associações de jornalismo no Brasil manifestaram forte repúdio ao cerceamento do trabalho da imprensa na Câmara dos Deputados. Após o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) assumir a presidência temporariamente, jornalistas foram impedidos de acessar o plenário e a TV Câmara suspendeu a transmissão da sessão, gerando protestos entre entidades da categoria.
As associações, como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ), ressaltaram que esse impedimento é incompatível com a liberdade de imprensa. Elas pedem uma investigação rigorosa sobre os acontecimentos, enfatizando que a Constituição Brasileira proíbe explicitamente a censura, e que medidas de intimidação não devem ser toleradas.
Em resposta ao episódio, o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que determinará a apuração de possíveis excessos contra a cobertura da imprensa. O deputado Glauber Braga, que protestava contra um processo de cassação, foi retirado à força do local, enquanto a cobertura jornalística do incidente foi prejudicada. O caso levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e a segurança da imprensa em ambientes políticos.

