Joesley Batista, executivo da JBS, viajou a Caracas na quarta-feira, 3, com o intuito de convencer Nicolás Maduro a renunciar ao cargo de presidente da Venezuela. A iniciativa de Batista surge em resposta a um pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que busca uma transição pacífica no poder venezuelano. Essa visita marca um momento importante nas relações entre os dois países, refletindo as crescentes tensões políticas na região.
Durante sua estadia, Batista se reuniu com Maduro no último dia 23 de novembro, após Trump ter contatado o presidente venezuelano. Embora autoridades do governo americano estivessem cientes da visita, ficou claro que Batista não atuava oficialmente em nome dos EUA. A J&F S.A., holding da família Batista, enfatizou que ele não representa qualquer governo, o que sublinha a complexidade da situação política.
A viagem de Batista acontece em um contexto de operações militares preparadas pelos Estados Unidos e acusações contra Maduro de liderar um cartel de narcotráfico. A Casa Branca não se manifestou sobre a visita, enquanto o governo venezuelano nega as acusações, argumentando que os EUA buscam desestabilizar o país. A presença de Batista no cenário político pode ter implicações significativas para as relações entre Brasil e Venezuela, além de influenciar a posição das empresas brasileiras no mercado venezuelano.


