Neste domingo, o Japão relatou que caças chineses apontaram radares para aeronaves militares japonesas em dois incidentes ocorridos perto das ilhas de Okinawa. A primeira-ministra Sanae Takaichi descreveu essas ações como perigosas e indicou que um protesto formal foi apresentado à China, considerando o ocorrido extremamente lamentável.
O ministro da Defesa japonês, Shinjiro Koizumi, se reuniu com seu homólogo australiano em Tóquio, onde afirmou que o Japão responderia de maneira resoluta, mas calma, à conduta da China, enfatizando a necessidade de manter a paz e a estabilidade na região. A acusação japonesa foi contestada por um porta-voz da marinha chinesa, que alegou que as aeronaves japonesas interferiram nas operações da marinha durante um treinamento previsto na área.
Os incidentes ressaltam as crescentes tensões entre Japão e China, especialmente em relação à segurança regional. A situação poderá afetar as relações diplomáticas e militares entre os dois países, além de influenciar a dinâmica de segurança no Mar do Sul da China, uma área estratégica com frequente atividade militar de ambas as nações.

