Em 21 de novembro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentou um momento decisivo ao tentar derreter sua tornozeleira eletrônica, medida imposta após descumprir ordens judiciais. A situação culminou em sua prisão preventiva, que se tornou definitiva em poucos dias, após a condenação por seu papel em uma organização criminosa que tentou reverter a derrota nas eleições de 2022. O julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal (STF) resultou em uma pena de 27 anos e três meses de detenção, um dos maiores veredictos já impostos a um ex-presidente no Brasil.
O processo de julgamento envolveu intensas discussões e a participação de múltiplas figuras políticas e jurídicas, com o STF dividindo as ações penais em núcleos para acelerar a tramitação. O ex-presidente foi considerado líder de uma tentativa de golpe de Estado, e as provas apresentadas incluíram elementos que ligavam suas ações aos atentados de 8 de janeiro de 2023. As mobilizações políticas para a redução de sua pena estão em andamento, com seu partido buscando apoio para a aprovação de um projeto de anistia.
As implicações dessa condenação se estendem além do âmbito judicial, afetando as articulações políticas para as eleições de 2026 no Brasil. Flávio Bolsonaro, seu filho, está se posicionando como um possível sucessor, buscando unir forças no Centrão e capitalizar o legado do pai. Com o ex-presidente ainda ativo nos bastidores políticos, a situação continua a evoluir, refletindo a complexidade do cenário político atual e sua influência sobre o futuro do país.