Na quarta-feira, 3 de dezembro de 2025, Israel anunciou a reabertura da passagem de Rafah, que conecta Gaza ao Egito, permitindo que palestinos deixem a região em busca de atendimento médico. A decisão foi tomada em uma coordenação com o Egito e a União Europeia, e reflete um passo importante na implementação do plano de paz proposto pelos Estados Unidos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que mais de 16,5 mil pessoas em Gaza estão doentes e feridas, necessitando urgentemente de tratamento médico fora da região. A reabertura da passagem foi inicialmente planejada para 14 de outubro, mas foi adiada devido a preocupações de segurança, uma vez que o exército israelense assumiu o controle do lado palestino da fronteira, alegando uso para fins terroristas.
Além da reabertura da passagem, Israel também mencionou que os restos mortais devolvidos pelo Hamas não correspondem aos dois reféns que ainda estão em Gaza, o que pode impactar a continuidade do cessar-fogo. O Hamas, por sua vez, enfrenta dificuldades para localizar os restos mortais em meio à destruição causada pela guerra, complicando ainda mais a situação humanitária na região.


